As mulheres e o vento

Depois de mais de um ano reconstruindo um barco de 50 anos e de um mês esperando o vento soprar, três mulheres levantaram âncora e zarparam da Carolina do Norte com a bússola apontando para o leste. A missão delas era simples: seguir o movimento da poluição plástica ao longo da Corrente do Golfo até a Europa. Ao partirem, no entanto, ficou evidente que a jornada abrangeria muito mais.

Kiana navegava sozinha no Mara Noka desde 2018, e estava acostumada com travessias oceânicas. Laærke e Alizé, por outro lado, tinham pouca ou nenhuma experiência em uma travessia transatlântica, mas à medida que a terra desaparecia atrás delas, a sensação de unidade entre elas, o barco e o oceano as invadiu como um maremoto.

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